sábado, 28 de junho de 2008

Flashes de Aveiro

"Habemus (5L) de néctar! Habemus (à rasquinha) quimboio! Siga pá cidade do peixe!" - E foi assim que o gangue decidiu passar um serão em Aveiro.


Já tínhamos bichinhos no estômago que indicavam a aproximação da Queima, já não íamos ás aulas desde que o semestre tinha começado e estavamos sedentos de um desses nossos retiros, dos quais acabamos por pouco nos lembrar, mas durante os quais (passo a citar) "ARMAMOS A ROSA!".


Começámos no comboio, a distribuir esse líquido roubado aos deuses, de nome bódka&sunquick, e a honrar os nossos imigrantes, que tão poçantemente erguem o seu pedestal de português, jogando cartas no chão dos transportes públicos, contando anedotas num tom que ecoa pelas carruagens e bebendo como se não houvesse amanhã (dando especial relevância a este último aspecto).


Estavamos super-mais-que-perfeitos! A chegada a Aveiro deu-se num ápice. A estação esperáva-nos. Encontramos um escuteiro super-fáine, ao qual pedi para nos tirar fotos com o ruminante que tanto idolatramos e que se encontrava inerte naquela estação. Confesso, faltando ao prometido, que já não me lembro do nome do rapaz, nem tampouco da cara dele, mas o nevoeiro já estava cerrado, já se fazia tarde, o garrafão estava vazio e tinha outras prioridades.


Chegamos ao barracão e começamos a varrer feira: Aveiro não se esquecerá de nós! Cantamos, dançamos, batemos palmas e bebemos vinho, oh esse delicioso Vinho Sarmento, fruto da conjugação da lágrima de uma fada (com gonorreia) e o sangue de um centauro (manco e com SIDA).


Tudo passou como o arder de um fósforo. Dei por mim no meio de uma praça, encostada a uma estátua com uma Galinha ao meu lado. Havia beatas por toda a parte e, como num pesadelo, telemóveis não paravam de tocar. Olho em volta e vejo uma Karateca a vaguear cabisbaixa. Ao fundo vejo um casal apaixonado, envolvido por uma aura de amor embriagado. Na minha boca tento articular uma palavra, contudo, só me sai "Ó JOOONE!!" - estou como um cacho.


Continuamos o nosso caminho, por essa cidade de brumas que é Aveiro. Tenho a sensação de ter andado quilómetros (talvez por andar sempre para trás e para a frente), até que encontrei aquilo que tão fogazmente procurava na minha vida: grunhos. O grunho que anima a minha noite, pelo poder que tem nas mãos, pela sanidade que possui apesar de ser como é, por polinizar, por me deixar polinizar com ele.


Estava de tal modo que troquei uma lap dance por uma frase, essa tão célebre frase que o homem mais sensual do mundo proferiu: "OH PADRINHO, DÁ-ME DRÓUGA!". O efeito do álcool começava a passar, estavamos em frente a uma fonte vazia, cheirava incessantemente a peixe, o acto de polinizar havia sido encerrado, a Galinha estava a ficar mais nítida, o Jone estava envolto numa outra pessoa... "Ó JOOOOONEEE!!!" Procuramos o restante gangue, mas acabamos sentados na soleira de uma porta... Estava a alucinar... Via manjericos a emanar secreções, dirigentes associativos a falarem grego, e beatas.. milhares de beatas... estava na hora de sair dali...


Caminhamos de volta... Era a hora do Ucal! No caminho, uma carta aberta passou a ser restrita à Cenoura... À Super Cenoura do meu coração!

Avé Gangue!







Relato e comentários patrocinados por:


Vinho Casa de Sarmento: "O vinho que te corrói por dentro!"

1 comentário:

Rosi disse...

Aveiro!!

vinho Sarmento!Barracão!Praça do Peixe!Grunhos! Padriunhos e amigos com bons esmaltes! Adjis & Rosis e Beatas e Mortalhas em competição!Esquinas e soleiras das Portas!Martinis!Bilhares!Tunas!Jones!Sonias!Sinais de transito!Comboios!Cartas Abertas!Afilhadas!Invicta!Ressaca!Ucal!

....pah talvez estes tambem sejam alguns dos flashes k tenho dakela grande noite!
enfim...po ano há mais!! =D