domingo, 26 de outubro de 2008

Sereias para que vos quero?


Junto à costa ALGARVIA
Surgiam sereias de alegria
Que cantavam com a sua doce voz
Dando louvores a nós
Que chegávamos da terra INVICTA.
E mesmo que alguns quisessem mergulhar na areia com elas
Dizendo que a sua beleza era igual à da PUTINOFF
Elas apenas sorriam
Mas num segundo DESAPARECIAM!!
Deixando esse homem ensonado de coração acelerado
Por aquelas doces sereias
Que repousavam de noite e de dia desde 2005
Até esse gangue surgir
Nessa PRAIA dos PESCADORES.

P.S: E foi mesmo vasculhando na vasta gama de tesourinhos avacalhoeiros de 2005 que me deparei com tal fotografia alusiva a essa beleza escultural presente numa famosa praia de albufeira..ressaltando apenas o facto de que nem sequer a propria imaginava que iria sofrer umas certas remodelações em setembro de 2008!! =D

sábado, 25 de outubro de 2008

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

ODEIO PESSOAS

Já em época de estudo e ressabiado com o Bates porque nos tenta ensinar a falar com pessoas...Como se isso fosse uma coisa padronizada e passivel de ser adquirida nesta altura do campeonato da vida...E com as histórias clinicas passiveis de serem uma merda...Aqui fica um pequeno ressabiamento de quem ja está farto de pensar no que vai fazer amanha para alem de estudar...
As pessoas que eu odeio são aquelas que, apesar de te quererem matar continuam a sorrir para ti...Aquelas que tentam "manipular" as pessoas que estão proximas de ti e de quem gostas...pelas mais variadas e coloridas razões...Aquelas que vivem em oscilações humorais diárias...As inquerentes...As que são como eu...porque eu sou má pessoa...Aquelas que põem as minhas pessoas infelizes...Aquelas que irritam só pelo facto de respirarem...Os bodes e as bruchas...As pessoas que andam sempre a sorrir para tudo e todos mas que estão em pasmos interiores...Os ladrões de caixas de multibanco...O Bush porque não sabe o que é a fome...A prof de micro porque me obriga a estar encerrado num anfiteatro a cheirar a ponei com mil pessoas...Os assédios nas práticas dos bichinhos pequenos...A adelaide porque cheira mal dos pés...e fala com um gato...e tem um cascol preto...e não transmite o segredo da Putinoff...As pessoas com a mania que sabem tocar guitarra...Odeio a Cubi pela intranet e os gays...As pessoas que danificam propriedade do estado...Aquelas com tremenda necessidade de sentirem que estão a ser o centro do mundo...As que seguem trilhos ja desenhados...As que sem pila não pensam...As que fumam droga e bebem alcool...Os vacões que têm olhos a saltarem das orbitas...As que mudam só pela simples razão de terem férias maiores que um fim-de-semana...Os "cegos" que não querem ver e floreiam a floresta negra...Odeio as pessoas que têm os meus defeitos porque são meus...O duck...E aquelas que o unico elogio que te sabem dar é: Marrão...
Isto foi um ressabiamento de circunstância só porque já não publicava nada no blog à muito tempo...Claro que a maioria dos defeitos aqui descritos vão ser identificados como meus...E muitos deles foram retirados de acções ja encenadas por outras pessoas e que eu me limitei a copiar...Mas quem é perfeito!?!Até deus tem a sua imperfeição pois distribui os atributos humanos enquanto as pessoas estão fazendo outras coisas...
Este é o post mais desenquadrado que o blog alguma vez adquiriu mas é para os externos perceberem...Andam sempre às aranhas...
Adoro "as pessoas"...
Beijos e abraços

domingo, 12 de outubro de 2008

Mezinha contra o pessimismo

Mudei de cidade. Mudei de curso. Mudei de vida.
Deixei para trás os meus amigos, a minha família, o meu ambiente, a minha Cordoaria, os meus Leões, o meu ICBAS, a minha mui nobre cidade do Porto. Deixei o meu traje no armário, a ganhar o cheiro a naftalina. Deixei a minha capa (rasgada?! NUNCA NA BIDA!) a incubar as bactérias que ganhou na semana de recepção, nessa fonte que requer burocracias e autorizações...
Deixei o meu Bob Foguete Quiqui a miar na varanda, porque precisa de mimos, mas é anti-social para comunicar com outras pessoas que não eu...
Deixei o meu irmão a entupir-se de nicotina, de pizzas, hamburgers e afins...
Deixei a minha vida, a minha rotina...

E ganhei uma extrema vontade de ressabiar... Ressabiar com o tempo, com as alergias, com a intranet, com os conteúdos, com o método de ensino, com a praxe, com as pessoas, com os gays, com a cantina, com tudo...


E então...
Há uns dias falaram-me de uma mezinha para a estupidez, o pessimismo, ou esse tipo de sentimento ressabiante que tenho sentido nos últimos tempos.

E para quem não sabe:
Mezinha - Qualquer remédio caseiro. Líquido para clister. (Dicionário de Português)

Considerando, que mandar cenas via supositório não é coisa que me agrade, decidi pesquisar uma terapia, um medicamento, uma infusão, ou uma porra qualquer. E, como o google tem sido a fonte de informação dos meus trabalhos sobre Galeno e a Teoria dos Humores, decidi pesquisar uma mezinha que me tratasse do problema...
Vejam o que encontrei:


Queixas-te que nada te sabe bem?
Continuas, Amigo, co’as mesmas manias?
Barafustas, cospes, injurias –
Paciência e coração se não contêm.
Dou-te um conselho, Amigo: Vê se um dia
Consegues engolir um sapo bem gordinho,
De repente e sem olhar um instantinho!
Vais ver como te passa essa dispepsia!
Friedrich Nietzsche

Espero que vos sirva.. Sapos engolem-se bem.. Amigos temos poucos e os que temos são preciosos.

Beijão* Milhões de Saudades*

domingo, 5 de outubro de 2008

Estranha forma de vida


Ainda mal passou um mês desde que estávamos de férias a aproveitar o nosso Retiro. Vínhamos das nossas terrinhas, cada um de cada ponto do país, uns mais ressacados que outros, uns mais sóbrios que outros, uns mais abstémios que outros, enfim, simplesmente íamos para o Retiro. Íamos juntar a manada.
E a manada se juntou, primeiro no norte, depois na Benedita e por fim num parque de campismo em Albufeira city, onde descobrimos a melhor rua dos bares do mundo (não menosprezando a da praia da rocha). Acampar para nós não tem segredos! Montamos tendas à noite e nem lanternas levamos e qual colchonete qual carapuça! Campismo que é campismo é às escuras e para dormir escolhemos um sítio cheio de pedras! Porém, os dias que se seguiram bem mostraram que lanternas e colchões realmente não iriam ser necessários. Desde mergulhos às 5h da manhã, porque a água é mais quentinha e a lua dá um bronze do caraças, até dormir à portas de bancos, porque tem música ambiente e chove nos pés, nós abacalhamos tanto, que só vendo se acreditaria.

Foram manhãs na piscina a dormir e a ressacar, foram almoços, lanches e jantares numa única refeição a meio da tarde, foram garrafões e garrafões de VodkaSunQuick, foram litros de sangria, foram noites na melhor rua dos bares do mundo, foram noites no DiscoClub com festa da cerveja, foram noites a dormir nos carros estacionados numa rua algures em albufeira, ou então frente ao pingo doce. Foi um dia na praia que dá em chuva, foi uma noite ao relento para não gregar na tenda, foi uma tenda com uma narguilha e cheia de nevoeiro, foi uma noite com o Marco Paulo, foram fotografias com Yolandas e inglesas, foram Bélgicos que aprenderam “OH JOOOOOONNEEE!!!” foram brasileiros poetas da maconha, foram anúncios para empregadas, foram copos gamados, foram Karaokes avacalhados, foram compras no Lidl. Depois rumamos à Invicta, para acabar o Retiro no lugar que viu nascer o gangue. Jantar, noitada, álcool e menires. Foram dias e noites do gangue. Foram dias e noites simplesmente fenomenais.

Agora voltamos todos ao trabalho, ou pelo menos tentamos. As aulas “começaram” mas nós não íamos às aulas, inauguramos casas cujas paredes são sagradas, andamos pela cidade passeando, bebendo, fumando e retirando identidades. Vieram os caloiros e toca para a semana de recepção, terminando na Flower que revela pessoas bipolares.
Basicamente andamos na vadiagem, e até dói saber que já temos trabalho para fazer e que realmente justifica a mesada que recebemos. Mas, mesmo assim, juntamo-nos quando podemos, basicamente à quinta-feira, e vamos já regados para a praixe, avacalhar actuações, beber shots vinho do porto, e perpetuar o nosso vandalismo pela cidade.



E independentemente da distância, independentemente do trabalho, independentemente dos dias, das vidas que às vezes levamos tão diferentes e desencontradas, continuamos as mesmas pessoas (tão bem recomendadas, ou então não) que se juntam e aproveitam ao máximo uma noite, não a tornando em apenas em mais uma noite, mas sim tornando-a A Noite, onde as tristezas e frustrações não têm lugar, os problemas ganham solução e tudo ascende a um nível superior.

A todas estas pessoas, um muito obrigada.