Era uma vez uma flower

Era uma vez um grupo de indivíduos que foram a uma festa de carnaval (aka Flower). Esse grupo era formado por:

- uma vaca, ou melhor bacaum, com 4tetas bem durinhas e gostosinhas, não muito salgadinhas, com 2cornos sempre hirtos e em pé porque tinha a cabeça grande.
- uma borboleta versão floribela com corninhos de davam choques e asas que nem sempre se mantinham abertas, pois ainda não conheciam a magnitude da Ana Malhoa e um tule vermelho que foi um cabo dos diabos para por no sítio
- um bébé, com o pijama de quando a vaca tinha 12anos, de touca, babete e fralda onde cabia o telemóvel. Tinha ar de quem ganharia a vida se em vez de ir para a flower fosse para a trindade.
- uma havaiana, que mais parecei o Bob Marley, so-lhe faltava mesmo o Charrete. Parecia um turista inglês quando vem em janeiro visitar portugal, pois cá está um calor do caralho.
-uma bruxa que tem a mania que vai à Praça da Alegria e não sabe cantar mal,
- uma teenager, que mais parecia a lucy ou uma gaja com cenas amarradas e colava a olhar para a ceninha que rodava.

Ora bem, festa que é festa começa sempre com um calmo jantar. E assim foi, o bébé cozinhou o chetrogonofe, a vaca ordenhou-se e deu o suminho laranja. Toda a gente se enfrascou com minis e suminho laranja e ficaram muito felizes. Porém, veio o lobo mau da colocação das turmas e a preocupação dos NÃO deixou toda a gente sóbria! A teenager e a borboleta correram a mandar mails aos maiorais, um bocadinho cegas estavam elas, mas a vaca ajudou no português. Depois de tempos infinitos à espera, o etanol evaporou-se e então correram ao sítio mais velho honrar a tequila dos tempos idos da Kung Fu Prarmene.

Ora, como um é sempre pouco e nunca se contentam, levaram uma certa mistela com eles, e aqui a porca torceu o rabo! A mistura indizia o gregório! E lá do fundinho do coração chamaram a Ana Malhoa para lhes dar coragem, e então emborcaram a mistela. "Aiiii!!! Que até dói!!" foi o que soou por todos os montes e vales. Certas pessoas cuspiram, outros regurgitaram, outros bateram um bocadinho mal com a amargura e braveza da bebida mistério. Mas como gente forte que são e com o alento da manutenção, foram para o templo das maquetes.
Unks Punks Unks Punks!!! O gangue bombou a noite toda!! Deliraram com as fantasias, grizaram-se com as maquetes, dominaram o balcão e, claro, cravaram bebidas até mais não.
A meio da noite, surgiu o delta-9-Tetrahidrocanabinol!!! Dela-9-TetrahidroCanabinol!!! Delta 9 9 9 9 9!!!! Aquela sala de chuto tornou-se numa geometria não eucladiana, a borboleta tornou-se um tunel, a vaca tornou-se numa mesa!!! A alegria Renasceu!!!!
E depois de xapatas e pequenos ressabiamentos, a noite continuou com muitos pinchos, fotos e mais fotos, curtição e balcões ao rubro. Até o Serviço de Manutenção desapareceu!

Mas, quando a música acabou e as luzes se ligaram um manto negro de tristeza desceu sobre as sobreviventes: a lucy, a vaca e a teenager. "E agora??!! Que fazemos??!!" disseram elas. E, no fundo do coração ouve-se um sussurro, é a Ana Malhoa que diz: "Pediculis Capiiiiiitis". Uma vez orientadas recompuseram os animos e esperam, enquanto debatiam a capa que dá comichão, o preto que não combina com o meu tom de pele, a cena de andar gente com a mesma roupa não é faishon, andar de 4 é uma seca, o melhor é ir para a vogue. Por fim chegaram ao Pediculis Capitis, quando o sol ainda mal se via. Vieram as torradas e os ucais, falou-se, ressabiou-se, cantou-se até que o corpo já não aguentava mais. As sobreviventes saíram por fim para o conforto do lar quando o sol já dava luz e as pessoas iam ao pão.
A teenager ainda foi comprar a Super Pop e a Bravo, a vaca há mais de 24h acordada ainda foi tirar o leitinho da manhã e a lucy foi cantar para as criancinhas, depois, desejaram uma boa manhã de sono.

Fim